Educação Financeira

#73 – Desvendando a taxa Selic

21 de setembro de 2020

Por Juliana Olivieri Refundini, profissional com Certificação CFP®.

No último dia 16 de setembro, a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) resultou na decisão de manter a taxa SELIC “meta” em 2% a.a. Mas, o que isto impacta no dia a dia de seus investimentos? Bem, inicialmente vamos relembrar como funciona e o que é a taxa SELIC.

Essa taxa é o que baseia toda a economia, tanto para empréstimos como para investimentos, por isso é tão importante para o mercado.

Além do Copom determinar em reunião (realizada a cada 45 dias) se a SELIC “meta” será mantida (ou se vai baixar ou subir), o comitê também emite um relatório que consta o motivo e os direcionamentos para que o mercado se posicione ciente do alinhamento do governo. A atuação do Banco Central (BC) para que a SELIC efetiva caia ou suba é muito importante, pois não basta apenas a decisão em si: o mercado também tem que caminhar no sentido indicado.

De que forma o BC faz isso? Geralmente comprando ou vendendo títulos públicos no mercado, em grandes volumes, para que a SELIC “meta” seja praticada efetivamente.

Outra utilidade da SELIC “meta” é auxiliar a medida de contenção da inflação ou de estímulo da economia. Ou seja, quando o governo precisa estimular a economia para geração de empregos, entre outros, ele tende a baixar a taxa SELIC; e inversamente se precisa conter uma alta inflação, ele aumenta a taxa, deixando o dinheiro mais caro, e refreando de certa forma a economia. Uma vez que o impacto no crédito é imediato, tornando as linhas de créditos mais caras (ou mais baratas), isso reflete diretamente o consumo.

Ficar atento à taxa SELIC vai ajudar também a escolher melhor as oportunidades de investimento e tomada de crédito, quando necessário. Não se esqueça que planejamento financeiro é para vida toda!

Ainda tem dúvidas? Envie um e-mail para: faleconosco@uniprimebr.com.br

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