Relatório do Banco Central mostra crescimento do Pix e perspectivas de expansão

Prestes a completar três anos de lançamento, o Banco Central divulgou novas informações sobre os resultados atingidos pelo Pix, que é hoje a forma de pagamento mais utilizada no país

Segundo o estudo independente da consultoria americana ACI Worldwide, o Pix gerou em 2021 uma economia de custos na casa dos $ 5,7 bilhões de dólares, o que possibilitou uma produção econômica adicional de $ 5,5 bilhões de dólares, valor que representa 0,34% do PIB; as estimativas divulgadas no relatório preveem uma economia de $ 37,9 bilhões de dólares e um incremento produtivo de $ 37,6 bilhões de dólares até 2026, chegando a 2,08% do PIB do país.

A evolução no uso da ferramenta é constante; em 2021 foram transacionados R$ 718 bilhões, valor que saltou para R$ 1,2 trilhão em 2022; as expectativas são de expansão, com planos para atender novas formas de pagamentos e setores, como a possibilidade de uso sem acesso à internet, que poderá ajudar no pagamento de pedágios e no transporte público e a completa implementação do Pix para pagamentos a prazo e parcelados, que já começaram a ser ofertados.

Alguns outros números chamam atenção no relatório (dados de dez/2022):

• O maior Pix já feito foi de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022;
• O valor médio de transações entre pessoas físicas é de R$ 257;
• 133 milhões de pessoas e 11,9 milhões de empresas usam o Pix;
• 551 milhões de chaves registradas, representando 77% da população adulta e 67% das empresas;
• 61% das transições são de valores abaixo de R$ 200.

Para o futuro, já foi anunciado o desenvolvimento do Pix automático, uma modalidade onde pagamentos podem ser programados; o Banco Central também declara a intenção de internacionalizar o Pix, integrando-o a sistemas de pagamento de outros países, assim como a expectativa de avanços com a expansão da cobertura 5G, que poderá tornar os pagamentos ainda mais rápidos.

Na Sisprime foram movimentados por meio do Pix mais de R$ 14,4 bilhões em 2022, ante R$ 7 bilhões no ano anterior, registrando um crescimento de 105%, recorde que deve ser quebrado novamente em 2023, que registrou apenas no primeiro semestre mais de R$9.1 bilhões em movimentações. Atualmente, mais de 78% das contas da cooperativa possuem uma chave pix ativa, totalizando 42.849 chaves.

Acesse e veja o relatório completo divulgado pelo Banco Central:  https://www.bcb.gov.br/content/estabilidadefinanceira/pix/relatorio_de_gestao_pix/relatorio_gestao_pix_2023.pdf