9 de agosto de 2022
EDIÇÃO Nº 45 - AGOSTO/2022
O acesso ao crédito no Brasil cresce exponencialmente, potencializado pelo avanço da tecnologia. Se por um lado cada vez mais consumidores estão sendo incorporados ao mercado financeiro, por outro criminosos têm encontrado mais vítimas e brechas para a aplicação de golpes e fraudes.
De acordo com dados do Serasa Experian, em 2021 houveram mais de 4,1 milhões de tentativas de golpes financeiros no país, o maior índice desde 2011, ano em que o indicador foi lançado.
Para Eldry Muniz, Analista de Negócios da Uniprime do Brasil, o aumento nas tentativas de fraudes e golpes resulta de brechas e falhas tecnológicas, e se amplia com a desinformação. “Há desatenção por parte das pessoas, que acabam se deixando levar por falsas vantagens e promessas, geralmente em redes sociais ou aplicativos de mensagens, e compartilham seus dados, realizam pagamentos e empréstimos sem assegurar a veracidade dos fatos”, destaca.
Garantir a segurança econômica e digital dos cooperados é um objetivo diário da Uniprime do Brasil, que além das medidas técnicas de prevenção, segurança e novas métricas e tecnologias para mitigar os riscos, aposta no estreitamento da relação com seus cooperados, compartilhando informações e dicas sobre como se proteger de golpes e fraudes.
“A Uniprime veicula alertas e orientações de segurança via PUSH pelo aplicativo periodicamente. Há também a comunicação nos canais oficiais da cooperativa (redes sociais, email e site). Nas agências, os gerentes e assistentes de contas estão sempre muito bem orientados para ajudar os cooperados em suas dúvidas do dia a dia”, pontua Eldry Muniz.
Confira novas modalidades de golpes e fraudes no mercado financeiro
Além das tentativas de golpes e fraudes já conhecidas, novas modalidades têm surgido e prejudicado centenas de pessoas.
Confira as mais recorrentes:
– “Phishing”: A vítima é levada a fornecer informações financeiras e pessoais sigilosas que serão utilizadas em transações fraudulentas como clonagem de cartão de crédito, invasão de conta corrente e contas em aplicativos.
– Golpe de roubo do WhatsApp: Criminosos enviam uma mensagem para a vítima se passando por uma empresa e solicitam o código de segurança enviado por SMS. Em paralelo um usuário tenta instalar o WhatsApp em outro aparelho. Sob posse desse código, os contraventores roubam a conta da vítima e solicitam dinheiro de seus contatos mais próximos.
– Golpe de clonagem do Whatsapp: Nesse tipo de golpe o mecanismo é muito mais simples: ao invés de roubar o Whatsapp, os criminosos criam uma conta nova com a foto e nome da vítima. Depois, descobrem os contatos de amigos ou familiares daquele usuário e pedem dinheiro para essas pessoas.
– Golpe dos aplicativos de delivery: Criminosos se cadastram em aplicativos de delivery como entregadores e por meio de diferentes estratégias aplicam golpes nas vítimas realizando cobranças adicionais ou indevidas em seus pedidos. Como por exemplo, a falsa ligação do restaurante, em que dizem para o consumidor que o pagamento não foi processado corretamente e solicitam dados do cartão de crédito.
– Boleto falso: Golpistas manipulam e alteram a representação numérica do código de barras, direcionando o valor para um beneficiário indevido.