13 de setembro de 2023
Modelo se destaca e cresce acima da média do sistema financeiro nacional, sendo alternativa sólida, segura e acessível.
Você sabe qual a diferença entre um banco e uma cooperativa de crédito? Harold Espínola, Chefe do Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias do Banco Central destaca que o diferencial vem desde a essência, no fato de uma cooperativa ser uma sociedade de pessoas, pertencendo aos seus próprios associados e tendo como modelo de negócio o atendimento às necessidades do cooperado, que é dono da cooperativa.
Durante a transmissão ao vivo realizada pelo Banco Central na última quarta-feira (11), que tinha como tema o cooperativismo de crédito, Harold enfatizou as origens do modelo cooperativista ainda no século XIX, com o estabelecimento dos 7 princípios norteadores e a valorização da reunião de pessoas na busca por objetivos em comum, com respeito a livre iniciativa e o direito a participação.
O cooperativismo de crédito vem se destacando pelo seu crescimento e solidez mesmo em momentos de instabilidade; o comparativo divulgado pelo Banco Central sobre o ano de 2022 e sua comparação com os dados de 2021 são uma demonstração desse sucesso:
Hoje, as cooperativas de crédito têm:
Enquanto as cooperativas de crédito cresceram em 22% sua oferta de crédito, o Sistema Financeiro Nacional (SFN) registrou um crescimento de 6,5%; em depósitos, as cooperativas cresceram 30% e o SFN cresceu 7,5%.
As cooperativas não possuem fins lucrativos, por conta disso, as sobras – que em um banco seriam os lucros –, são devolvidas aos cooperados de acordo com sua movimentação. Assim como nas instituições financeiras, que contam com um Fundo Garantidor de Crédito (FGC), as cooperativas têm os depósitos garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCOOP), que segue as mesmas diretrizes.
A exemplo de referência no crescimento e solidez do cooperativismo de crédito, a Sisprime do Brasil há 26 anos apresenta resultados significativos, com uma distribuição de Sobras que ultrapassa R$ 1.8 bilhão (valor corrigido pelo CDI).
A atuação das cooperativas de crédito para a sociedade também são um dos destaques do modelo, garantindo investimentos para desenvolver consciência financeira na população, incentivando projetos de sustentabilidade e fomentando a competitividade no setor de crédito, com uma média menor nas taxas e um maior fomento a economia das regiões onde atua, reinvestindo parte de suas sobras e apoiando projetos nas áreas de saúde, educação e meio-ambiente.
Você pode acessar a transmissão clicando aqui!