Muito tem se falado sobre inovação. Vivemos um período exponencial do ponto de vista tecnológico, em que Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Big Data são só alguns dos termos que nos fazem perceber o quanto essa tecnologia ainda vai transformar ainda mais o mundo atual. 

Neste cenário, empregos deixarão de existir e esta é uma preocupação latente, mas vários novos serão criados, exigindo ainda mais conhecimento e empenho das pessoas. Estamos na quarta Revolução Industrial e, muito provavelmente, a última, porque nenhuma indústria será mais a mesma depois dessas mudanças. 

Mas, será que as empresas e as pessoas estão preparadas para toda essa tecnologia? 

Antes de tudo, é preciso ter a clara noção de que o ser humano ainda é, e sempre será a peça fundamental para todos os desdobramentos tecnológicos. O relatório “O futuro dos empregos” (publicado pela WCF) revela as 10 habilidades para não sucumbir no mercado de trabalho do futuro, e o grande impacto é que a maioria delas são características inerentes aos seres humanos. Generosidade, inteligência emocional, criatividade e pensamento crítico são alguns exemplos claros de que as habilidades do futuro não pertencem às máquinas, e sim a nós.

Conclui-se então que, além dos avanços da tecnologia, a inovação passa também pelo resgate de valores humanos que nos colocarão como protagonistas nesse novo mundo que está surgindo. A última revolução industrial será comandada não só pelas máquinas, mas em igual proporção por quem estiver disposto a resgatar sua essência e assumir o protagonismo da própria vida.